quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Árvore de garrafas pet


Árvore de natal é construida com 7.000 garrafas pet

Árvore de Natal é construída com 7 mil garrafas pet

Thamia Tavares
Sete mil garrafas pet foram aproveitadas na construção da maior árvore já feita com garrafas plásticas no Maranhão. A estrutura de 11 metros de altura foi instalada na Praça da Ressurreição-Anjo Da Guarda em 12 de dezembro e levou onze dias para conclusão.O projeto foi idealizado por membros do Instituto Maranhense de apoio a Cidadania e Meio Ambiente (Imacima). “Em 2007 construímos uma árvore de 10m em Alcântara, em 2009 batemos o nosso próprio recorde”, relembrou o presidente do Imacima, Weberth Silva.

O objetivo do projeto, de acordo com o presidente do é “promover a conscientização ambiental nas comunidades” no entanto, por conta da falta de recursos, a área de abrangência ficou restrita ao bairro (Anjo da Guarda) onde moram os idealizadores. “Nossa pretensão era construir a árvore onde ela tivesse maior visibilidade, como o Centro da cidade ou Aterro do Bacanga, mas a Semur não autorizou” A solicitação para a edificação da árvore na praça foi feita ao Conselho Cultural das Praças do Anjo da Guarda , que liberou o pedido.

A ação contou com doações feitas por restaurantes e pela própria comunidade. “Não tivemos o apoio de nenhum órgão do governo, nem patrocínios”, disse Weberth. Somente algumas luzes de Natal foram doadas pela Santa Cruz –engenharia. Após a conclusão da construção da árvore, a comunidade ficou satisfeita com o resultado e alguns manifestaram interesse em ajudar na próxima oportunidade.“É uma novidade para os moradores, além do que contribui para diminuir a poluição do meio ambiente” disse Joel Moraes, 50.

As sete mil garrafas serão coletadas pela empresa de reciclagem Jastel Reciclagem e Transporte LTDA. “Todos nos perguntam para onde serão levadas esse monte de garrafas, e é justamente nesse momento e percebemos a eficiência do nosso trabalho”, explica Weberth. São Luís conta com 16 empresas de reciclagem. “Nós procuramos algumas entidades, mas é complicado esperar que as pessoas entendam se não há políticas sócio-educativas para esclarecer situação”, desabafou Weberth.

“Quando as pessoas vêem essa quantidade de garrafas, enxergam melhor a dimensão do materiais poluentes jogados no meio ambiente” disse o presidente.

Além das garrafas pet organizadas em cabos de aço e cordas, a árvore é sustentada por um cano de aço de 11m. Algumas garrafas estavam customizadas. “Divulgamos o projeto em escolas, algumas crianças enviaram garrafas personalizadas para fazer parte da árvore”.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Lei fixa prazo para escolas

O Projeto de Lei 4536/08, em tramitação na Câmara, dá prazo de cinco anos para que todas as escolas, públicas e privadas, tenham bibliotecas. De autoria do deputado Marcelo Almeida (PMDB-PR), o projeto considera como acervo ideal a média de três livros por aluno matriculado, mas não fixa prazo para essa meta ser alcançada. Atualmente, o Ministério da Educação desenvolve o Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE), por meio do qual distribui livros para todas as escolas públicas, dependendo do número de alunos. Uma escola com até 250 alunos, por exemplo, recebe 20 livros (0,08 livro por estudante). O deputado disse que a exigência de três livros por aluno é tímida, mas aponta um caminho para ampliar o acervo bibliotecário. Conforme a proposta, as bibliotecas devem divulgar as informações sobre seus acervos na internet.

Publicado em 16/02/2009



sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

TROQUE LIXO POR LIVROS

Troque lixo por... livros!




Cada 20 fracos usados de xampu, garrafas e outros objetos prontos para o descarte no lixão por um livro. A campanha inovadora é da Livrarias Athenas, de Imperatriz (MA), que, em parceria com a Universidade Federal do Maranhão, promete entregar 1.000 livros e tirar da praça 20 mil recipientes plásticos que estão poluindo a cidade. A ideia é do livreiro José Arteiro Muniz, um apaixonado tanto por livros quanto pela natureza. E ele não para: agora mesmo anda tentando os vereadores da cidade a aprovar uma lei que obriga as lojas a trocar sacolas de plástico por outras de papelão.

O negócio do livro vai, enfim, começando a descobrir a responsabilidade social empresarial.
Texto retirado da coluna do Galeno Amorim

Obs: nao é minha a ideia da lei da troca das sacolas de plástico por outras de papelão, é de um Vereador, mas já fizemos algo neste sentido.
Estamos pedindo a alguns deputados federais que proponham uma lei neste sentido.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

CATADORES FAZEM UM TRABALHO FANTÁSTICO E NÃO SÃO RECONHECIDOS



Entregamos uma montanha de garrafas, mais de 2.000, segundo os catadores, em um total de 100 kg e sabe quanto custa o kg? pasmem, 0,30 a 0,50. Aqui eles pegaram moleza já tudo limpinho e em um só lugar, agora imaginemos no lixão como não é a rotina deles. A biologa Gilda, uma das apoiadoras, nos pede que pelo menos, separemos em nossas casas mesmo em sacolas, os diversos tipos de lixos, que esse simples gesto torna a vida das pessoas que vivem do lixo menos penosa.

CATADORES RECOLHEM A PRIMEIRA REMESSA DE GARRAFAS


PRÊMIO EMPREENDEDOR SOCIAL 2009

http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u664358.shtml

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Livraria troca plástico por livros

Sou livreiro há mais de 15 anos e já fazemos algumas ações em favor do meio ambiente,

tais como trocar sacola de plástico por papelão (mesmo sendo bastante cara) e incentivar
a coleta seletiva do plástico. Agora estamos trabalhando e saindo na frente com uma proposta
de lei que está sendo discutida na Câmara de Vereadores de Imperatriz (MA) que
obriga todos os estabelecimentos comerciais a trocarem as sacolas de plástico por papelão
(lei que deveria ser colocada em prática em todas as cidades brasileiras).
Através da LIVRARIA ATENAS, estamos fazendo uma campanha juntamente com a Universidade
Federal do Maranhão, mais precisamente com o apoio do curso de Comunicação
Social, na qual queremos envolver todos os segmentos da sociedade com o objetivo de
trocar 20 objetos de plástico, tais como recipiente de xampu vazio, garrafa de plástico de
água mineral, de refrigerantes, etc., por livros.
Serão, em princípio, 1.000 livros — infantis, de filosofia, romances, auto- ajuda, dentre
outros. Estimamos com essa campanha recolher 20.000 recipientes plásticos que se encontram
poluindo nossa cidade. E também estimular outras empresas a fazerem o mesmo,
para que tenhamos em breve uma cidade e um país com menos plástico nos lixões.
Curiosidade: o plástico leva pelo menos 500 a 600 anos para se decompor. O escritor
Rubem Alves, em seu premiado livro
Ostra feliz não faz pérolas, num capítulo em que tratada educação, o tema é lixo e cocôs. Ele diz que “Faz-se um cálculo que cada pessoa da Terra produz em media um quilo de lixo por dia. Temos seis bilhões de habitantes. O que quer dizer seis bilhões de quilos por dia. Seis bilhões de quilos são seis milhões de toneladas. Multipliquem por 365, número de dias do ano. O resultado será a quantidade de lixo que
lançamos na Terra por ano. Uma montanha do tamanho do Himalaia. Há dois tipos de lixo:
os biodegradáveis e os que não biodegradáveis. Lixo biodegradável é aquele que pode ser transformado em alimento para a terra. A terra funciona como um estômago: ela digere esse tipo de lixo e o lixo se transforma em adubo. Lixos não biodegradáveis são aqueles que a terra não digere. Vidros, todos os tipos de plásticos, pneus, metais etc. De volta à terra, esse lixo fica indefinidamente. Esse lixo a terra não consegue transformar. Fica depositado na terra, envenenando-a. Que fazer com ele? A solução é reciclar. Reciclar é transformar esse lixo para que ele seja usado de novo e não volte para o estômago da terra”.
Que sábio o Rubem Alves. Imaginemos se Pedro Álvares Cabral, há 500 anos, tivesse
plástico em sua bagagem e, por um descuido, deixasse-o cair em solo brasileiro. Até hoje esse plástico estaria poluindo nosso solo, isto é, não teria se decomposto.
O plástico recolhido nessa campanha será destinado à associação de catadores da cidade,
ajudando os catadores na sua árdua tarefa de separar o lixo nos lixões. Em nossa cidade, nem aterro sanitário temos.



José Arteiro Muniz, livreiro apaixonado por livros e pela natureza